quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Características do Conto


Conhecendo as características do conto:
Introdução, complicação, clímax e desfecho


                                                        

Clique na imagem para conhecer.


Agora leia o conto em partes para compreender melhor.

A princesa e a ervilha

              Havia uma vez um príncipe que queria se casar com uma princesa, mas não se contentava com uma princesa que não fosse de verdade. De modo que se decidiu procurá-la pelo mundo inteiro, ainda que inutilmente, pois todas que ele encontrava tinham algum defeito. Princesas havia muitas, porém não podia ter certeza. Assim, regressou ao reino cheio de sentimentos, pois desejava muito uma princesa verdadeira!

                                (Esta parte representa a introdução da história)

             Certa noite, caiu uma tempestade horrível. Trovejava e chovia muito forte. De repente, bateram à porta do castelo, e o rei foi pessoalmente abrir.
           No meio do temporal havia uma princesa. A água escorria pelo seu cabelo, suas roupas estavam encharcadas e  seu sapatos estavam se desmanchando. Apesar disso, ela insistia que era uma princesa real e verdadeira.
          
                  "Mas como vamos ter certeza", pensou a rainha.

                E, sem dizer nada para o filho, mandou a empregada arrumar o quarto, tirar toda a roupa de cama e colocar um grão de ervilha, embaixo de  vinte colchões.  Ali a menina teria que dormir a noite toda.

(Nesta parte constatamos a complicação, pois algo de novo aconteceu... Mas será o que ocorre depois disso? Algo mais emocionante ainda? Será que com tudo isso a princesa ainda perceberá? ) 


               Na manhã seguinte, perguntaram-lhe como tinha dormido.
               A princesa respondeu:
              - Oh, terrivelmente mal! Não consegui fechar os olhos a noite toda. O que será que havia nessa cama?  Encostei-me em algo tão duro que amanheci cheia de dores. Foi horrível!

(Aqui, percebemos o clímax, ou, seja o momento de maior expectativa)

  

                Ouvindo isso, todos compreenderam que se tratava de uma verdadeira princesa, pois tinha sentido a ervilha através dos vinte colchões.  Só uma princesa podia ter uma pele tão delicada.  
                
                 E assim o príncipe se casou com ela. A ervilha foi enviada para o museu do palácio e os dois viveram felizes para sempre.

(Aqui, certamente que você percebeu que se trata do final e, para a alegria de todos, feliz, não é mesmo?)


A princesa e a ervilha 
Autor: Hans Christian Andersen

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